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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


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Matérias de Hoje
  • Investir mais em educação não garante melhores resultados no Pisa > O Estado de São Paulo - São Paulo SP
  • Presidente de sociedade científica se diz 'chocada' com cortes do governo > Portal G1
  • Lei da Copa: relatório impede meia-entrada de estudante > O Estado de São Paulo - São Paulo SP
  • Em uma semana, 713 professores do DF apresentam atestado médico > Portal G1
  • Ensino técnico a distância vai abrir mais 150 mil vagas este ano > UOL Educação



Editoriais, artigos e opiniões
  • Educação no Campo: Uma fronteira a ser conquistada > Revista Gestão Univeristária
  • Educação Corporativa e a empregabilidade do trabalhador > Revista Gestão Univeristária



Matérias
> O Estado de São Paulo, 16/02/2012 - São Paulo SP
Investir mais em educação não garante melhores resultados no Pisa
Países que mais gastam por aluno não necessariamente têm os melhores desempenhos
Efe
Os países que mais investem em educação por aluno entre os 6 e os 15 anos não são necessariamente os com melhor rendimento dos estudantes, segundo análise do Pisa divulgada nesta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), criado em 2000, avalia a cada três anos o desempenho escolar de estudantes de 15 anos em todo o mundo. "O dinheiro sozinho não pode comprar um bom sistema educativo", destacou a organização em seu relatório "Pisa in Focus", cuja conclusão é de que os países com melhores resultados nas provas de 2009 são aqueles que acreditam que "todas as crianças podem ter êxito na escola". Segundo a organização com sede em Paris, uma das chaves do sucesso dos sistemas de educação é considerar que todos os alunos podem ter sucesso e não deixar que aqueles com problemas faltem, repitam de ano ou sejam transferidos para outras salas ou agrupados em classes diferentes em função de suas habilidades. "Superada a barreira de uns US$ 35 mil por estudante" de investimento acumulado por aluno entre os 6 e os 15 anos em unidades monetárias harmonizadas, o gasto "não está relacionado ao resultado", indicou a OCDE.

A organização citou como exemplo países que investem mais de US$ 100 mil por aluno, como Estados Unidos, Suíça, Luxemburgo ou Noruega, e que obtêm resultados similares a países que gastam a metade disso, como Estônia (US$ 43 mil), Hungria (US$ 44 mil) ou Polônia (US$ 39 mil). Os dois países com melhores resultados nas últimas provas do Pisa - Finlândia, com US$ 71 mil, e Coreia do Sul, com US$ 61 mil - estão muito distantes dos que mais investiram (como Luxemburgo, com US$ 155 mil acumulados por aluno, ou a Suíça, com US$ 104 mil). O Chile investe por aluno US$ 23 mil, mais do que o México (US$ 21 mil). Ambos investem mais que países associados (mas não membros) à OCDE, como Brasil (US$ 18 mil) e
Colômbia (US$ 19 mil). Todos superam a Turquia, que com US$ 12 mil de investimento por aluno é a lanterna dos 33 Estados-membros da OCDE.

Investimento nos professores. Outro dos fatores cruciais detectados pela OCDE é que os países com melhores resultados nas provas trianuais de compreensão da leitura, matemática e ciências naturais são aqueles que mais investem nos professores. Os professores de ensino médio da Coréia do Sul e de Hong Kong, ambos com excelentes resultados no Pisa, ganham "mais que o dobro do PIB per capita médio em seus respectivos países". "Em geral, os países com bons resultados no Pisa atraem os melhores estudantes para a profissão de professor, e lhes oferecem salários mais altos e grande status profissional", indicou a OCDE. Ainda assim, a organização precisou que essa relação entre professores e resultados não se verifica entre os países menos ricos.


> Portal G1, 16/02/2012
Presidente de sociedade científica se diz 'chocada' com cortes do governo
Orçamento federal reduziu em 22% o orçamento do Ministério da Ciência. Helena Nader também reclamou do corte de R$ 1,93 bilhão na Educação
Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo
O corte de 22% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi recebido pelos acadêmicos como uma ameaça ao desenvolvimento do País. Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), usou palavras fortes para comentar a decisão do governo federal. “Nós ficamos chocados. É contra tudo o que a presidenta Dilma tem falado”, afirmou Nader, que é biomédica e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Qualquer que seja a explicação, a SBPC não aceita”. A pesquisadora lembrou que a pasta já sofreu um corte semelhante no ano passado, e disse que vários projetos foram afetados. Ela criticou também o corte de R$ 1,93 bilhão no orçamento do Ministério da Educação. “Cortar em educação e ciência é, na visão da SBPC é dar um tiro no pé”, comparou. Para ela, não investir nessas áreas é optar por uma economia "extrativista, sem inovação", que não condiz com a posição que o Brasil almeja. Na quarta-feira, o governo federal anunciou um corte de R$ 55 bilhões no orçamento de 2012. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou que o corte ajudará o governo a cumprir a meta cheia de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) de R$ 140 bilhões em 2012. A área de Ciência perdeu uma fatia de R$ 1,48 bilhão dos R$ 6,7 bilhões previstos.

'Linha de montagem' - Na visão da cientista, o progresso econômico depende do desenvolvimento tecnológico e do domínio do conhecimento. “É uma linha de montagem que começa na educação pré-básica”, expressou, insatisfeita com os cortes na educação. “Podemos ser a sexta economia do mundo, mas estamos anos-luz atrás da Inglaterra em ciência”, ironizou, em referência à notícia de que o Brasil ultrapassou o Reino Unido e assumiu a sexta posição no ranking do produto interno bruto (PIB). “Eles têm escola pra todo mundo, ciência, tecnologia e inovação”, completou Nader, na comparação. O Brasil ocupa a 13ª posição na lista de
artigos científicos produzidos por país.

No ponto de vista da pesquisadora, o investimento em ciência deve partir necessariamente do governo. “Ou é uma política de estado, ou o Brasil não vai sair do mesmo”, alertou. Segundo ela, os cofres públicos são a maior fonte de investimento em ciência nos principais produtores de conhecimento do mundo. Nader lembrou ainda que Dilma escolheu a ciência como uma das prioridades de seu governo, quando se elegeu. “Nós estamos perguntando onde está essa prioridade”, questionou a presidente do SBPC. Ela falou ainda sobre a intenção de Dilma de fornecer bolsas de estudo no exterior e repatriar pesquisadores brasileiros que trabalham em instituições estrangeiras. “Se eu digo que quero trazer os cérebros de volta, não posso sinalizar um corte no orçamento do que é o futuro do Brasil”, ponderou Nader. Segundo ela, os pesquisadores que voltam “voltam porque acreditam que podem mudar esse país, mas está difícil, está muito difícil”.


> O Estado de São Paulo, 16/02/2012 - São Paulo SP
Lei da Copa: relatório impede meia-entrada de estudante
Relator da Lei, deputado Vicente Cândido protocolou versão que vai contra Estatuto da Juventude
EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado
BRASÍLIA - O relator da Lei Geral da Copa, deputadoVicente Cândido (PT-SP), protocolou nova versão de seu parecer sobre o projeto. O texto agora visa impedir o direito de estudantes a meia-entrada durante o Mundial de 2014, mesmo com a aprovação do Estatuto da Juventude, em tramitação no Senado. O novo relatório retira ainda a possibilidade de idosos terem acesso a ingressos a US$ 12,50. Assim como os estudantes e beneficiários do Bolsa Família, os idosos terão de desembolsar pelo menos US$ 25,00 para ter acesso aos ingressos da competição. A votação na comissão especial da Câmara está marcada para o dia 28 de fevereiro. A mudança no texto - feita sob medida para atingir os estudantes - servirá ainda para impedir que qualquer outro segmento tenha acesso a benefícios na venda de ingressos. A versão que se pretende ser a definitiva da Lei Geral da Copa suspende todas as leis federais que garantem descontos, gratuidades ou preferência de compra de bilhetes. A única exceção é em relação aos idosos, que têm um artigo próprio no projeto garantindo a validade do Estatuto do Idoso, como deseja a presidente Dilma Rousseff.

Apesar de o projeto não tratar diretamente de preço dos ingressos, Vicente Cândido fez um malabarismo para que o direito dos idosos à meia-entrada não permitisse a eles ter acesso a um ingresso ainda mais barato na chamada "cota social", que será destinada a eles, além de estudantes e beneficiários do Bolsa Família. A nova versão do relatório permite um preço maior para a chamada "categoria 4", obrigando, porém, a Fifa a conceder "desconto" de 50% para esses segmentos, fazendo com que o preço final fique nos mesmos US$ 25 prometidos pela entidade. A nova versão do projeto abre ainda uma possibilidade de a Fifa vender estes ingressos da "cota social" a outros públicos, caso a demanda de estudantes, idosos e beneficiários de programas sociais não alcance a carga reservada a eles. O projeto diz ainda que a entidade poderá fazer acordos com o poder público para ceder bilhetes a deficientes, indígenas e participantes da
campanha do desarmamento do ministério da Justiça.

O ponto que deve gerar maior polêmica na votação é a permissão de venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014. Pelo texto do relator, será permitido o comércio em copos de plástico e o torcedor poderá beber em todos os lugares, inclusive na arquibancada. Em relação à responsabilidade civil, o relator retomou o texto do Planalto de que a União será responsável por danos que causar por "ação ou omissão" e que assumirá os efeitos por todo dano resultante de problemas de segurança, desde que a Fifa ou o prejudicado não tenha responsabilidade pelo evento. Vicente Cândido manteve em sua versão final pontos que não foram vistos com simpatia pelo governo, como a possibilidade de uso de aeroportos militares para atender possível demanda durante o evento e de concessão de visto eletrônico a turistas, assim como o pagamento de uma premiação para os ex-jogadores que foram campeões mundiais em 1958, 1962 e 1970.


> Portal G1, 16/02/2012
Em uma semana, 713 professores do DF apresentam atestado médico
Por falta de professores, aulas terminam mais cedo em várias escolas. Categoria está 'adoentada', diz sindicato; secretaria diz estar 'surpresa'
Do G1 DF , com informações do DFTV
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou, nesta quinta-feira (16), que em apenas uma semana de aulas recebeu 713 atestados médicos de professores. Nesta quinta, a secretaria recebeu 80 atestados. Uma escola em Ceilândia dispensou os alunos quatro horas antes do fim das aulas por falta de professores. Boa parte desses professores faz parte da lista de 2 mil que desempenhavam funções administrativas e foram convocados, no final do ano passado, para voltar às salas de aulas. De acordo com a secretaria, 1.600 professores se apresentaram para o início das aulas no dia 8, mas quase metade apresentou atestado médico depois. Os números divulgados pela secretaria apontam que 297 atestados são de licença de 15 dias, 140 de um mês e 186 acima de um mês.

O subsecretário de Educação, Márcio Eduardo Aquino, disse que os números são uma "surpresa" já
que é mais comum o professor apresentar atestado médico no fim do ano letivo. "A carência só pode ser suprida por meio de contratos temporários" , disse. A direção do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF ) informou que confia na seriedade dos professores. " Nós temos sim, de verdade, uma categoria adoentada", disse Rosilene Correia, diretora do sindicato.


> UOL Educação, 16/02/2012
Ensino técnico a distância vai abrir mais 150 mil vagas este ano
Da Agência Brasil, em Brasília
Os cursos técnicos de nível médio contarão, este ano, com o reforço de 150 mil vagas que serão abertas na modalidade de ensino a distância pela Rede e-Tec Brasil. A rede funciona em regime de cooperação entre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), os estados e municípios com base em uma plataforma virtual de ensino e aprendizagem. Também serão ofertados cursos de idiomas com o objetivo de qualificar profissionais para os megaeventos esportivos que o país vai promover nos próximos anos, principalmente a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com coordernador-geral de Fortalecimento das Redes de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Camilo Pedra, a educação a distância permite que o aluno se programe para estudar no momento e pelo tempo que ele quiser, devido à flexibilidade de horários.

Em 2011, a expectativa era atender a 50 mil estudantes, porém, mais
de 75 mil se matricularam nos cursos técnicos oferecidos pela Rede e-Tech. Dos 48 cursos disponíveis, os mais procurados foram os de informática, administração e segurança do trabalho. No total, 33 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, as escolas técnicas ligadas às universidades federais do Rio Grande do Norte, de Santa Maria (RS) e Rural de Pernambuco e nove instituições públicas estaduais oferecerão os cursos a distância.

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