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> Terra Educação, 24/01/2012 Dilma confirma duas edições do Enem por ano a partir de 2013 Diogo Alcântara Direto de Brasília | ||
A presidente Dilma Rousseff minimizou nesta segunda-feira as falhas encontradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que pode ser usado como calcanhar de Aquiles contra o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a campanha eleitoral. Após cerimônia que marcou um milhão de bolsas de estudo concedidas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), a presidente confirmou que a partir de 2013 o exame terá duas edições por ano. Na última sexta-feira, o Ministério da Educação (MEC) confirmou que a primeira edição do Enem de 2012, que estava agendada para abril, foi cancelada. De acordo com o ministério, a empresa Modulo Security, de gestão de risco, fez uma avaliação e concluiu que a realização de duas edições neste ano sobrecarregaria as estruturas logísticas do exame. | Ao lado de Haddad, que deixará o primeiro escalão do governo federal para disputar a prefeitura de São Paulo, Dilma disse que o exame precisa conquistar avanços. "Nós somos humanos. Quando tem um erro, tem de aprimorar. Não estou dizendo, que é perfeito, estou dizendo que é um caminho", afirmou. "Nós melhoramos, vamos melhorar ainda mais e vamos ter depois, no ano que vem, duas edições, isso em concordância com o ministro, até por sugestão do ministro", disse ao ser questionada por jornalistas sobre o cancelamento da edição de abril deste ano. Desde que o MEC deu início ao projeto de substituir o Enem pelos vestibulares tradicionais, em 2009, a intenção era que o exame fosse aplicado uma vez por semestre para dar mais chances aos estudantes. Na | semana passada, Haddad havia afirmado que as novas exigências feitas pela Justiça em relação à prova inviabilizaram a organização de um Enem extra. Decisão da Justiça Federal no Ceará determinou que o Inep disponibilize para todos os participantes do Enem 2011 a cópia da correção da redação. Segundo Haddad, o Inep não tem condições tecnológicas de conceder vista das provas aos 4 milhões de estudantes que fizeram o exame. O Palácio do Planalto agendou para esta segunda-feira como despedida do ministro - que deixa o governo para disputar a prefeitura de São Paulo - uma cerimônia para o anúncio de um milhão de bolsas de estudo concedidas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Criado em 2005, o Prouni libera bolsas de estudo integrais e parciais a alunos carentes. |
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